sexta-feira, 23 de novembro de 2012

E nessas esquinas saturadas de solidão, eis que me esbarro com o questionamento do que é ser mãe. Mãe útero pungente é mãe? Ou é mãe aquela que nos guarda no ventre do imaginário, no perdão dos dias esquecidos? Mãe se impõe ou mãe se escolhe? Se ganha ou se colhe? Mãe cria ou acolhe? O que é ser mãe sem ser fortaleza, sem ter relação direta com o divino e o cósmico? O que é ser mãe sem transbordar loucura? Se nasce mãe, mesmo que concomitante à isso se nasça filha. Assim como nascem os líderes, comandando seu destino desde o primeiro olhar torto à padronização das coisas, ao barulho das máquinas e à tudo o que reprime a espontaneidade e criatividade do ser humano, se nasce mãe.


Por isso digo à mãe que me é de direito: minha mãe, te amo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

terça-feira, 6 de novembro de 2012